terça-feira, 1 de maio de 2012

Castelar.

Jorge Luiz de Moraes

Rosto e mestres das cores.

Jorge Luiz de Moraes

Lápis de escola.


   Não cola, não gruda; não se agrupa e nem se solta de suas obrigações escolares, quando em fase de estudos escreve poesias, de início, apenas de escola.
   Com o tempo se forma e a ponta do lápis não pode mais quebrar, a borracha não mais apagar e segue agora o lápis formado as linhas de sua vida e nelas escreve mais uma poesia.
   Desta vez não apenas de escola, mas de ponta firme a firmeza de seu grande destino que é de escrever.

Do livro "Linhas escritas."

Jorge Luiz de Moraes

Galo despertador.


   Tive um vizinho que cedinho acordava Junto com as galinhas ao cantar de um galo anunciando um novo dia como se fosse ele um despertador.
   Um dia dele roubaram as galinhas e o galo e continuou nesse dia então dormindo o tal vizinho sem se despertar de seu sono matinal.
   Que hoje cismado com a ladroagem neste mundo resolveu comprar um relógio despertador mecânico movido a corda para a hora não mais perder.
   Mas o mais interessante de tudo é que o ladrão dias depois tudo devolveu, tanto as galinhas quanto ao galo que furtou, pois esse não tem hora para trabalhar e cedo ainda, “creio em Deus padre”.

Do livro " Linha escritas.'

De: Jorge Luiz de Moraes

Estações de Minas Gerais.


   Verão, inverno, outono, primavera e a pobre que ficou sem trem.

do livro " Linhas escritas."

De: Jorge Luiz de Moraes 

As rosas.


   Dizem que as rosas não falam, mas como forma de expressão, elas com suas belezas criaram muitas e lindas poesias.

Do livro "Linhas escritas."

De: Jorge Luiz de Moraes

Árvore ferida.


   Seringueira seringueira, na mata cipó tem no chão, na tua pele feita de casca cortes para a extração do látex para ao mundo servir de sua enorme riqueza.
   O mundo enriquece, tu ficas lá cheia de feridas na vida.

  Do livro "Linhas escritas."

De: Jorge Luiz de Moraes

Amazonas natural.

Five.

Jorge Luiz de Moraes